Os dados geográficos podem ser organizados em três tipos básicos: ponto, linha e polígono. A construção destas representações precisa ser realizada com critérios e procedimentos adequados.
Na Figura 1, estão apresentados três problemas clássicos na construção destas representações gráficas. Em (a) e (b), há cruzamentos de linhas pelo erro na construção da linha e do polígono, respectivamente.
Já na opção (c), uma linha está com um vértice desnecessário entre as duas extremidades, já que se trata de uma reta. Os vértices são utilizados apenas para mudar a direção da linha, formando um ângulo entre os seguimentos. Neste caso, vértices desnecessários representam arquivos maiores (Shapefile e KML, por exemplo) ou exigem mais espaço no banco de dados.
Figura 1 – Problemas clássicos nas representações gráficas
A representação geográfica do tipo linha também exige cuidados (Figura 2). Em (a), as linhas não estão conectadas devidamente. Os vértices dos três seguimentos precisam ser coincidentes, conforme (b). Este caso é muito comum na construção de representação gráfica de estradas e outras vias de transportes.
Figura 2 – Construção da representação do tipo linha
Quando existe o contato ou interfaceamento entre polígonos distintos, é necessário que isto seja realizado com coincidência de vértices. Este caso é muito comum com a representação dos limites dos municípios.
No exemplo da Figura 3, os dois polígonos em (a) não estão corretamente conectados. Na representação (b), dois vértices fazem a interface adequada entre os dois polígonos.
Figura 3 – Construção da representação do tipo polígono
Os detalhes apresentados no artigo são fundamentais para que diversas análises geográficas sejam realizadas de forma adequada, além de contribuir na produção de mapas de qualidade.
Normalmente, os softwares que constroem estes dados geográficos possuem comandos específicos para ajudar na conexão dos vértices de linhas e polígonos distintos.