Os softwares utilizados na geração de mapas possuem uma série de funções e comandos para que os usuários possam produzir o melhor mapa do mundo. Mesmo assim, nem sempre conseguimos fazer mapas que saltam aos olhos. Há uma série de questões que precisam ser consideradas para que os mesmos não chamem mais atenção pelo excesso do que pela beleza.
Normalmente, a quantidade de informações inseridas num mapa pode torná-lo mais ou menos atrativo. Para representar num mapa a hidrografia do Brasil, por exemplo, a opção da Figura 1 é a mais adequada. Nesse caso, apenas os principais e mais conhecidos rios são utilizados.
Figura 1 – Mapa mais adequado
Já a Figura 2 apresenta um excesso de informações, atrapalhando a qualidade visual do mapa. Além disso, diversos rios cobriram as linhas de contorno das Unidades da Federação.
Figura 2 – Mapa menos adequado
A escala em que os dados foram gerados é muito importante, também, para que o mapa tenha uma boa apresentação. Dependendo do mapa que se pretende fazer, dados gerados na escala 1:5.000.000 (Figura 3) são melhores e mais adequados do que àqueles na escala 1:1.000.000 (Figura 4).
Figura 3 – Dados na escala 1:5.000.000
Na representação da Figura 4, o excesso de informações prejudica mais do que ajuda e, portanto, precisa ser evitado.
Figura 4 – Dados na escala 1:1.000.000
De uma forma geral, um bom mapa precisa ter as seguintes características:
- Ser simples;
- Ser objetivo;
- Apresentar apenas as informações necessárias;
- Estar adequado para a escala;
- Transmitir o máximo de informações;
- Ter boa hierarquia visual.
Os melhores mapas são aqueles gerados com informações alinhadas aos objetivos de relatórios, apresentações ou projetos. Em relatórios e apresentações digitais, é preciso que o mapa faça parte do discurso ou da mensagem do texto. Portanto, copiar mapas de terceiros (da Internet, por exemplo) sem um motivo muito importante pode significar o uso de mapas com informações em excesso, para não dizer com erros.
Finalmente, produzir o melhor mapa do mundo nem sempre é possível, pois os softwares disponíveis não substituem por completo a capacidade artística de seus produtores.